A unidade começa perguntando: o que é o homem? Ao certo, não sabemos, mas podemos dizer que o homem é o que ele pode se tornar ou o que pode fazer da sua própria vida. Ou seja, o homem é um processo dos seus atos. Portanto, somente ele é responsável pelo o que faz da sua vida. Gramsci evidência o aspecto social que marca a essência do homem. O homem como processo dos seus atos, pois é sujeito do seu próprio destino.
A unidade também aborda o homem como um ser pensante e o coloca como estudo ontológico. A existência humana é aprisionada pelo cotidiano e pelas “normas” criadas pela sociedade, o qual limita o pensamento humano. Eles chamam assim de imediaticidade, que é quando o homem sai da sua zona de conforto e desbanalizar a forma de pensar e libertar o pensamento ordinário.
Portanto, para alcançarmos a resposta – O que é o homem? - É preciso enfrentar as armadilhas do homem, que não revela mais que determinações aparentes. Será necessário romper com a ideia de identidade entre pensamento e realidade e ter a clareza da distinção entre representação e realidade; entre aparência e essência.
O processo de evolução nos permite compreender a complexidade do ser ao revelar o caráter objetivo de toda a existência, explicitando o que cada ser é. No plano ontológico do processo evolutivo, cada novo ser torna-se mais singular e original.
Podemos ver também o homem como “ser social”. O ser social pretende expressar as múltiplas determinações do ser humano na complexidade do plano ontológico do processo evolutivo. Diferentemente de todos os outros seres, orgânicos e inorgânicos, o homem para existir deve produzir sua existência. Essa exigência, própria à condição humana, é o diferencial fundante de ser social, que põe em destaque a capacidade produtiva, criadora do ser humano: o trabalho. Isso significa que o trabalho é algo essencialmente humano e que se distingue da atividade desenvolvida por outros seres. O papel que a consciência ocupa no interior do ato do trabalho desencadeia um processo de desenvolvimento que está no ser social. Para Marx, O trabalho do homem é essencialmente diferente do tipo de “trabalho” dos animais.
Lukács afirma que a essência do trabalho é ir além da fixação dos seres vivos na competição biológica, e enfatiza que o momento distinto do trabalho humano não é só o “fazer”, mas a participação ativa da consciência nesse processo produtivo.
O trabalho constitui uma condição ontologicamente essencial da existência humana. É praticamente impossível pensar na existência humana, sem a atividade produtiva. É justamente pelo trabalho que o homem responde às demandas postas pelas necessidades do existir. O homem transforma a natureza produzindo algo novo, que é o “mundo dos homens”. Esse mundo que já está presente na consciência do homem como projeto, vai orientar o processo de criação. Junto a esse processo, ocorre também e simultaneamente o processo de exteriorização, que é o desenvolvimento do indivíduo diante do conhecimento e das habilidades que o ato criativo e tem uma generalização. Nesse contexto, o homem se eleva de indivíduo a humanidade e faz junto com outros homens, a história. E no seu conhecimento particular elevando ao conhecimento universal e faz a ciência. E transformando pelo trabalho a natureza em mundo dos homens, faz-se o ser social.
Texto de: Giulia Vanessa Rodrigues da Luz - Ano: 2017
Referências Bibliográficas
1. ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de filosofia. São Paulo – SP: Moderna, 1992.
2. GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação: Um estudo introdutório. 9° Edição – São Paulo: Cortez, 1995.
3. MANACORDA, Mário Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. Campinas, SP: Editora Alínea, 2007.
4. SAVIANI, Demerval. Educação: Do senso comum à consciência filosófica. 11º Edição. São Paulo, SP: Editora autores Associados, 1996.
5. MARINHO, Christiane Maria. FURTADO, Elisabeth. MOURA, Epitácio Macário. COELHO, Maria Hercília Mota. Filosofia da Educação. 2° Edição - Fortaleza, CE: Secretaria de Educação à distância (SEAD/UECE) 2010.
A unidade também aborda o homem como um ser pensante e o coloca como estudo ontológico. A existência humana é aprisionada pelo cotidiano e pelas “normas” criadas pela sociedade, o qual limita o pensamento humano. Eles chamam assim de imediaticidade, que é quando o homem sai da sua zona de conforto e desbanalizar a forma de pensar e libertar o pensamento ordinário.
Portanto, para alcançarmos a resposta – O que é o homem? - É preciso enfrentar as armadilhas do homem, que não revela mais que determinações aparentes. Será necessário romper com a ideia de identidade entre pensamento e realidade e ter a clareza da distinção entre representação e realidade; entre aparência e essência.
O processo de evolução nos permite compreender a complexidade do ser ao revelar o caráter objetivo de toda a existência, explicitando o que cada ser é. No plano ontológico do processo evolutivo, cada novo ser torna-se mais singular e original.
Podemos ver também o homem como “ser social”. O ser social pretende expressar as múltiplas determinações do ser humano na complexidade do plano ontológico do processo evolutivo. Diferentemente de todos os outros seres, orgânicos e inorgânicos, o homem para existir deve produzir sua existência. Essa exigência, própria à condição humana, é o diferencial fundante de ser social, que põe em destaque a capacidade produtiva, criadora do ser humano: o trabalho. Isso significa que o trabalho é algo essencialmente humano e que se distingue da atividade desenvolvida por outros seres. O papel que a consciência ocupa no interior do ato do trabalho desencadeia um processo de desenvolvimento que está no ser social. Para Marx, O trabalho do homem é essencialmente diferente do tipo de “trabalho” dos animais.
Lukács afirma que a essência do trabalho é ir além da fixação dos seres vivos na competição biológica, e enfatiza que o momento distinto do trabalho humano não é só o “fazer”, mas a participação ativa da consciência nesse processo produtivo.
O trabalho constitui uma condição ontologicamente essencial da existência humana. É praticamente impossível pensar na existência humana, sem a atividade produtiva. É justamente pelo trabalho que o homem responde às demandas postas pelas necessidades do existir. O homem transforma a natureza produzindo algo novo, que é o “mundo dos homens”. Esse mundo que já está presente na consciência do homem como projeto, vai orientar o processo de criação. Junto a esse processo, ocorre também e simultaneamente o processo de exteriorização, que é o desenvolvimento do indivíduo diante do conhecimento e das habilidades que o ato criativo e tem uma generalização. Nesse contexto, o homem se eleva de indivíduo a humanidade e faz junto com outros homens, a história. E no seu conhecimento particular elevando ao conhecimento universal e faz a ciência. E transformando pelo trabalho a natureza em mundo dos homens, faz-se o ser social.
Texto de: Giulia Vanessa Rodrigues da Luz - Ano: 2017
Referências Bibliográficas
1. ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de filosofia. São Paulo – SP: Moderna, 1992.
2. GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação: Um estudo introdutório. 9° Edição – São Paulo: Cortez, 1995.
3. MANACORDA, Mário Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. Campinas, SP: Editora Alínea, 2007.
4. SAVIANI, Demerval. Educação: Do senso comum à consciência filosófica. 11º Edição. São Paulo, SP: Editora autores Associados, 1996.
5. MARINHO, Christiane Maria. FURTADO, Elisabeth. MOURA, Epitácio Macário. COELHO, Maria Hercília Mota. Filosofia da Educação. 2° Edição - Fortaleza, CE: Secretaria de Educação à distância (SEAD/UECE) 2010.