A base da educação cristã veio da religião hebraica e da cultura helênica. Jesus e seus 12 discípulos, se tornaram os ‘mestres’ do cristianismo, pois andavam pelos vales, vilas e montanhas para fazer discursos de seus ensinamentos.
No início o cristianismo pregava que a base da educação era a família e que eles detinham um papel fundamental na educação das pessoas. Com o passar dos anos, a igreja passou a influenciar nessa educação como uma espécie de escola catequética e preparavam as pessoas para o batismo.
Na educação, foi dada ênfase na questão humanística, já que a consciência moral fazia parte também do aperfeiçoamento espiritual. Assim então surgiu a escola de catequistas, que tinha um caráter teológico. Em seguida, a escola Episcopal, que foi criada para a formação de eclesiásticos, foi nessa escola em que Santo Agostinho teve grande destaque e foi um grande marco na educação cristã. Na educação monástica a ideia principal era o ascetismo (disciplina e autocontrole), o ideal era sempre a disciplina e quem não a cumprisse era castigado com jejuns ou sacrifícios físicos forçados, além de um autoflagelo permanente. O programa de ensino, de início, muito elementar era aprender a ler, escrever, conhecer a bíblia (se possível de cor), canto e um pouco de aritmética e enriquecendo de forma a incluir o ensino do latim, gramática, retórica e dialética.
Depois, a educação monástica se dividiu em dois grupos: as escolas oblatas, que eram destinadas a preparação de monges, e as escolas monásticas que ensinavam elementos rudimentares
Texto de: Giulia Vanessa Rodrigues da Luz - Ano: 2017
Referências Bibliográficas
ROCHA, Antônia Rozimar Machado. História da Educação. 1° ed. Fortaleza, CE: 2010.
DURKHEIM, É. Educação e Sociologia. 11° ed. São Paulo, SP: 1978.
MARX, K.; ENGELS, F. Engels. Capital, v. 21, n. 3, 1997.