A educação na Grécia antiga tiveram 4 fases muito importantes: a educação heroica ou cavalheiresca, cívica, clássica e helenística.
A educação heroica se tratava de conceitos da honra e sacrifícios pessoais voltados para a excelência do ser. A competição ocupava um lugar especial nesse modelo de educação e os poemas Ilíada e Odisseia eram frequentemente citados. A educação cívica priorizava os saberes político culturais das cidades de Atenas e Esparta. A educação clássica, tinha um caráter mais humanista, com ensinamentos de Sócrates, Platão e Aristóteles. A formulação de ideias desses filósofos influenciou a educação helenística, que era representada pelo caráter enciclopédico Alexandrino e pelos filósofos gregos.
Diferente da Grécia, Esparta tinha uma educação com base no estímulo às virtudes guerreias. A criança era entregue ao Estado com 7 anos para que aprendessem sobre assuntos de guerra e até os 45 anos faziam parte de grupos do exército, somente aos 60 se tornavam reservistas. Esparta queria que os homens tivessem um desenvolvimento educacional voltado para as virtudes militares e prepará-los pata guerras contra cidades ou permanecer com o poder e superioridade militar sobre as classes submissas.
A educação espartana também dava ênfase a preparação do corpo, mas essa educação para as guerras era apenas destinada a nobreza, já que a nobreza temia que as classes submissas aprendessem a manusear armas e se tornassem uma ameaça para o Estado. Por esse motivo, a educação espartana só legitimava o nobre a estudar as artes da guerra.
As mulheres espartanas, diferente das atenienses eram participantes ativas em assuntos de guerra e fazia parte do exército. E as relações homossexuais tanto femininas como masculinas eram estimuladas para estreitarem os laços de companheirismo entre os soldados.
A oralidade era bastante valorizada pelos romanos, o orador era considerado um homem de bem e a ele, era concedido posições políticas.
Com o crescimento da economia, se acentuou mais ainda a desigualdade educacional, na escola de Cinosarges estudavam apenas os alunos com poder aquisitivo menor e na Academia estudavam as pessoas com maior poder aquisitivo e para os subalternos, não havia nenhuma escola em que eles pudessem estudar. Ou seja, não havia uma educação sistematizada.
Texto de: Giulia Vanessa Rodrigues da Luz - Ano: 2017
Referências Bibliográficas
ROCHA, Antônia Rozimar Machado. História da Educação. 1° ed. Fortaleza, CE: 2010.
DURKHEIM, É. Educação e Sociologia. 11° ed. São Paulo, SP: 1978.
MARX, K.; ENGELS, F. Engels. Capital, v. 21, n. 3, 1997.